Temos tido ultimamente uma atividade associativa muita intensa multiplicando-nos a falar em diferentes frentes, em vários fóruns, com variadíssimas reuniões, comunicados e aconselhamentos tendo sempre por denominador comum auxiliar as empresas e os seus órgãos sociais. As preocupações são imensas o medo é elevado, mas as palavras desistir, fechar ou abandonar não têm sido ouvidas por parte dos diferentes empresários que nos contactam diariamente. Homens e mulheres com determinação, vontade e querer e que acima de tudo acreditam nos seus projetos e nas equipas que todos os dias os ajudam a construí-los.
Com o surto pandémico muitas destas empresas foram obrigadas a fechar, outras por efeito dominó das cadeias comerciais também fecharam e as restantes por razões sociais seguiram o exemplo logo, somos obrigados a ser pragmáticos e a efetuar o seguinte raciocínio: se as empresas não têm atividade, não faturam e se não faturam não obtêm receitas para fazer face aos seus custos e respetivos compromissos surge assim uma grande questão – Como sair desta situação e fazer face a este beco aparentemente sem saída.
Na nossa opinião, só lá vamos com uma injeção/perdão em massa de dinheiro nas empresas, porque sem dinheiro é de todo impossível manter os seus custos. Para obter essas verbas existem uma panóplia de hipóteses que vão desde o assumir da imparidades e perdão de dívida, eliminação de impostos e contribuições ou por outro lado através de injeção de capital a fundo perdido, moratórias, intervenções estatais nos capitais das sociedades às nacionalizações totais.
O cenário é complicadíssimo mas as decisões a tomar têm de ser muito rápidas, bem como os atos que vêm dessas, porque corremos o risco de uma derrocada da estrutura empresarial do país num curto espaço de tempo.
Numa Europa onde constituímos nos idos anos trinta e posteriormente reforçado no pós guerra a ideia de um Estado Previdência, verificamos hoje (dando Portugal como exemplo) que este, onde empregador e empregado entregam por ano mais de 4,5 meses do seu trabalho só em contribuições, no primeiro momento de grande aflição aparece de uma forma sofrível, onde diz i) aos trabalhadores das empresas e já com 15 de março a uma distância de dias, que dinheiro só para o final de abril, ii) para as empresas adiamento de impostos e pagamentos a prestações de outros e linhas de crédito e para os empresários se endividarem e pasmem-se todos para os iii) empresários …. bola.