As micro e pequenas empresas afetadas pela pandemia podem, a partir de ontem, candidatar-se a uma Linha de Apoio à Economia Covid-19, com garantias do Estado, informou em comunicado a SPGM. A abertura deste instrumento foi anunciada pelo Ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, no início de julho, no Parlamento.
A nova linha tem uma dotação de mil milhões de euros, dos quais 700 milhões são destinados a microempresas, e os restantes 300 milhões têm as pequenas empresas como destino. O financiamento máximo das microempresas será de 50 mil euros, enquanto as pequenas empresas poderão receber até 250 mil euros. O prazo máximo da operação será de seis anos, que incluem 18 meses de carência de capital, e uma garantia até 90% do capital em dívida. São elegíveis empresas de todos os setores.
Existem algumas condicionantes como por exemplo, as empresas candidatas terão de provar que tiveram uma “quebra abrupta e acentuada de pelo menos 40% da sua faturação”. Outra das condições de acesso é não terem beneficiado de outras linhas de crédito com garantia mútua, criadas para ajudar as empresas a fazer face às consequências da crise pandémica.